quarta-feira, 27 de outubro de 2010

                                                             CURIOSIDADES

ILUSÕES DE ÓTICA

Se você leu "NÃO PARE NA PISTA" no cartaz ao lado é melhor olhar de novo. Tem gente que olha várias vezes e não vê onde está o erro. Esse fenômeno deve-se a uma mania muito comum de ver os padrões globalmente, sem notar os detalhes. Os psicólogos chamam isso de Gestalt. Vamos mostrar outras ilusões que achamos
interessantes e tentar explicá-las, quando possível.
Comecemos por uma bem simples. Os três círculos pretos têm o mesmo raio. Olhe a figura de uma distância de 2 a 3 metros e diga quantos círculos pretos iguais a esses cabem no intervalo entre o círculo de baixo e um dos de cima. Quatro? Cinco? Na verdade, só cabem três círculos pretos entre o de baixo e um dos de cima.
Acontece que, para nossos olhos, imagens de objetos escuros parecem menores que imagens claras. Por efeitos de difração e de aberração esférica os contornos das imagens claras são cercados por franjas claras, aumentando suas dimensões na retina.
Nas figuras a seguir, é difícil crer que as curvas são círculos concêntricos. Para se convencer disso siga uma delas com a ponta de um lápis. Não há uma explicação simples para esses efeitos. Algumas teorias dizem que dependem dos movimentos involuntários dos músculos ciliares, associados à confusão criada pelo fundo das figuras. Fazendo essas figuras se deslocarem na tela do computador (desloque o mouse na barra de rolagem), as curvas parecem girar.


 
O DIÂMETRO APARENTE DA LUA.


Essa é uma das ilusões mais intrigantes: o diâmetro aparente da Lua cheia, quando nasce no leste, parece muito maior que seis horas mais tarde, quando a Lua está sobre nossas cabeças. A explicação mais aceita atribui esse efeito ao contraste com o tamanho dos objetos terrestres distantes, como casas e árvores. Quanto mais longe o objeto, menor o tamanho da imagem que ele projeta sobre nossas retinas. Nosso cérebro se acostuma, desde que nascemos, a associar pequenas imagens de objetos cujo tamanho conhecemos ao fato deles estarem distantes de nós. Ora, o tamanho da imagem da Lua na retina não muda durante a noite. A comparação com as imagens de objetos terrestres distantes, quando ela está no horizonte, faz com que ela pareça enorme.
Na próxima Lua cheia, quando ela surgir no horizonte, meça seu diâmetro aparente esticando o braço com um lápis na mão. Marque o ângulo de visão com a unha. Seis horas depois faça o mesmo, deitado(a) no chão. Assim, você constatará que o ângulo de visão é o mesmo nos dois casos.





INFLUÊNCIA DO CONTRASTE E DA PERSPECTIVA.

A forma como vemos um objeto depende do ambiente em que ele está. Por exemplo, o círculo ao lado parece achatado no topo mas não é.
O contraste entre as áreas claras e escuras da grade ao lado faz a gente ver manchas cinzas inexistentes nas junções das barras claras.


A ilusão na figura abaixo é impressionante. É difícil acreditar mas o tom de cinza do quadrado claro que está na sombra do cilindro é o mesmo tom de cinza de um quadrado escuro fora da sombra, na borda do tabuleiro.
A perspectiva também costuma iludir nossos olhos. Os tampos das duas mesas na figura ao lado são rigorosamente iguais, isto é, têm o mesmo comprimento e a mesma largura. Comprove isto com uma régua.

2 comentários:

  1. Oi Bia, seu blog está uma graça! Muito bonito.
    O conteúdo está muito bom tb, mas seria interessante agora vc postar comentários seus. Não se esqueça também de colocar a fonte de onde vc retirou as informações, ok?!
    Um beijo

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  2. Ah, outra coisa, não se esqueça de postar o seu mapa conceitual, quando estiver pronto!

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